terça-feira, 11 de outubro de 2011

Não ao trabalho infantil

ASHELLEY: (ao centro, é uma criança que fica transtornada com tantas exigências dos seus tutores. Revirando seu corpo como se fugisse das palavras dessas duas senhoras que a tratam como empregada, um adulto. Com uma boneca na mão denuncia a idade e os sonhos de criança). (De preto)
MAIARA: Já lavou os pratos menina?
DANIELE: Já lavou meu banheiro?
MAIARA: Já limpou meu quarto?
DANIELE: Vá varrer o quintal sua moleca! (De branco)
SARA: Estatuto da Criança e do Adolescente. Capítulo V, Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze
anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
BETINA: Estatuto da Criança e do Adolescente. Capítulo IV, Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa. Prepare para o exercício de sua cidadania e da qualificação para o seu trabalho. (De preto)
MAIARA: Amanhã quem vai cozinhar é você!
DANIELE: Já cansei de comer comida sem sal!
SARA: Estatuto da Criança e do Adolescente, Capítulo I, Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da Criança e do Adolescente. (De branco)
BETINA: Estatuto da Criança e do Adolescente. Toda Criança tem direito ao esporte e lazer.
ROBERTINHA: Estatuto da criança e do adolescente. Capítulo V. Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e a proteção no trabalho. Observados os seguintes aspectos, entre outros: 1º Respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 2º Capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. (De preto)
MAIARA: Quer dizer que casa ainda está suja?!
DANIELE: Agora você vai aprender a não se meter com gente grande. (Batem na garotinha que está com sua boneca, perturbada com tantas exigências.).
Dançam um rap: ® “Seu papel devia ser cuidar de mim. Cuidar de mim. Cuidar de mim. Não espancar, torturar, machucar, me bater... Eu não pedi pra nascer!”.2x.
CORO: Não ao trabalho infantil! Não ao trabalho infantil! Não ao trabalho infantil!

Texto: professora C. Andrade. 2006.

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